Nesse mesmo dia no ano de 1822, foi anunciada a tão desejada independência.

De lá pra cá, “muita água rolou por baixo da ponte” e eu sigo me questionando, se realmente fazemos jus ao significado da tal independência que D. Pedro I tinha em mente.

Deixando os fatos históricos e econômicos de lado e aproveitando a simbologia desse dia - afinal hoje é até feriado, então é um dia importante -  que tal fazermos uma reflexão juntas?

Ok, somos independentes! Porém, ainda não estou muito convencida disso, conheço pessoas que não tomam decisões e atitudes que as deixam felizes por medo do que os outros pensarão.

Conheço outras mais que odeiam seus trabalhos e todos os dias “batem o ponto”, pois precisam do dinheiro ou do status.

Sei de homens e mulheres que estão infelizes em um relacionamento decadente, mas não se separam, pois não querem ficar sozinhos ou não querem ser julgados.

Conheço, e inclusive já fui, uma pessoa dependente emocionalmente de outras, pois ela própria não consegue se fazer feliz, não suporta sua própria companhia ou não se admira, então precisa que alguém de fora que a ajuda a se amar.

Existem ainda aquelas pessoas que vivem a vida das outras, que fingem ser o que não são, assumem um papel, um personagem, afinal: Precisamos nos encaixar! Será mesmo?!

Será que somos realmente independentes?

Qual o seu conceito para essa palavra?

O que ela significa para você?

Você tem tomado decisões e atitudes que atendam a sua independência?

O que você precisa fazer para “declarar a sua independência”?

Então, pego carona no dia do fico (Sim já passou, mas quero continuar no contexto) para ficar por aqui mesmo, até porque imagina a confusão se se eu começar a falar sobre a independência e o medo de sair na rua, do medo de ser assaltada, violentada, morta... Pronto, parei!

Independência ou morte!